sábado, 16 de março de 2024

Relatorio de Excursao de Historia - E S Namitatar

 


República de Moçambique

Província de Nampula

Governo do Distrito de Mossuril

Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia

Escola Secundária de Namitatar


Assunto: Relatório de excursão escolar realizada na Ilha de Moçambique

 

O presente relatório de Excursão escolar realizada Ilha de Moçambique surge no âmbito da disciplina de História.

Excursão é um passeio ou uma viagem que possui um objectivo cultural, militar, desportivo, de estudo de observação geológica ou histórica, o que permite conhecer novos lugares com um grupo de pessoas no caso da Escola Secundária de Namitatar, pretende realizar uma excursão escolar (estudo) na Ilha de Moçambique, com a finalidade de conhecer e visitar os locais históricos que a oferece.

A excursão foi realizada no dia 11 de Agosto do corrente ano, teve como partida do local de encontro as 10:30 na Escola Secundária de Namitatar, com a autorização dos SDJET de Mossuril, da chefe da localidade e do posto policial da localidade de Namitatar. Estavam Presentes 50 alunos sendo 31 do sexo masculino e 19 feminino, o Director da escola, o chefe da secretaria, 9 Professores e 1 auxiliar da escola com a finalidade de garantir a segurança e o bem-estar dos alunos.

 Imagem 1: chegada dos Participantes da excursão no SDEJT da Ilha de Moçambique

 

Para tal a excursão teve como objeticvo geral: Conhecer os locais históricos, educativas e culturais relevantes para o currículo escolar; e objectivos específicos: explorar a rica cultura e histórica de Ilha de Moçambique, visitar os locais históricos como a Fortaleza de São Sebastião, o Museu, a Capela da Nossa Senhora do Baluarte e contribuir no processo de ensino-aprendizagem, através das práticas que estimulem a observação e levem o educando a interagir com o ambiente visitado sendo que muitos alunos não tem suficiente conhecimento de sítios históricos e contextualizam apenas dentro da Sala de Aula.

Realização da excursão

Logo da nossa chegada a Ilha de Moçambique, dirigimos aos Serviços Distritais da Juventude, tecnologias da Ilha de Moçambique, e seguida ao Museu onde tivemos dois oradores/guia e o professor de História deu orientações aos alunos dividindo dois grupos de alunos com seus respectivos professores com seus oradores/guia do Museu com a finalidade de conhecer a história daquele local histórico.

Cada grupo tinha a responsabilidade de desenvolver e anotar os factos históricos proferidos pelos oradores/guia que tinham como missão acompanhar os participantes mostrando cada história do local.

 O Museu da ilha de Moçambique

Segundo o orador/guia o Palácio dos Capitães-Generais também denominado como Palácio de São Paulo, localiza-se na Ilha de Moçambique, em Moçambique na Província de Nampula.

Imagem 2: Museu da Ilha de Moçambique

 


De acordo com o orador/guia foi erguido em 1610 com a função de Colégio da Companhia de Jesus naquele porto, no local de uma primitiva capela construída pelos portugueses junto à Torre de São Gabriel, em 1507, ano em que ocuparam a ilha, e que havia sido recentemente destruída no ataque neerlandês de 1608.

O imóvel foi consumido por um incêndio em 1670, vindo a ser reconstruído quatro anos mais tarde.

No contexto das reformas pombalinas, diante da expulsão dos jesuítas do reino de Portugal e seus domínios, em 1759, o imóvel foi adaptado à função de palácio, para servir como residência do Governador e Capitão-General do Estado de Moçambique, função que conservou até 1898, quando a capital da colónia passou para a cidade de Lourenço Marques.

Imagem 3: Encontro com o orador no interior do Museu

 


 A partir dessa altura, o Palácio de São Paulo passou a ser ocupado pelo Governador do Distrito de Moçambique até 1935, quando a capital do distrito foi mudada para Nampula.

Manteve-se desocupado até 1956, ano em que passou a servir como residência para o Presidente da República Portuguesa e seus ministros, quando em visita à colónia.

Em 1969, o edifício foi remodelado, por ocasião da inauguração da ponte que liga a ilha ao continente.

Em 1975, nele pernoitou Samora Machel, durante a sua histórica viagem do Rovuma a Maputo e, como um dos seus guarda-costas destruiu uma valiosa poltrona de palhinha, o futuro primeiro Presidente de Moçambique decretou que o Palácio fosse transformado em museu, a fim de preservar o seu rico património.

O palácio abriga dois museus: no pavimento térreo encontra-se instalado o Museu da Marinha; no pavimento superior, o Museu-Palácio de São Paulo, com uma coleção de artes decorativas, onde se destaca uma das maiores colecções do mundo de mobiliário indo-português.

Anexa ao palácio encontra-se a Igreja de São Paulo, em estilo barroco que, embora de pequenas dimensões, destaca-se pelo seu rico retábulo em talha dourada e seu púlpito em madeira policromada, ambos executados no Estado Português da Índia, no século XVII.

Ao lado, existe a Igreja da Misericórdia, que funciona como Museu de Arte Sacra.

E seguida dirigimos a fortaleza de São Sebastião tivemos um orador que que serviu como guia e fez acompanhamento aos alunos e explicando a cada detalhe daquele local.

Fortaleza de São Sebastião

Segundo o orador/guia, com o intuito de se edificar uma defesa mais consistente e estratégica, que já não se revia no pequeno e vulnerável forte de São Gabriel, construído em 1507, a monarquia portuguesa traçou um projecto ambicioso de construção de uma fortaleza de maior dimensão.

Imagem 4: Fortaleza de Sebastião

 

De acordo com o orador/guia a Fortaleza de São Sebastião carrega consigo dois sentimentos profundos: de tristeza, em virtude de ter sido o local onde eram recolhidos os escravos, ou mesmo mortos em casos de rebeldia, e de espanto perante a imponência deste magnífico exemplar de arquitectura militar. Reza a História que os portugueses se fixaram na Ilha de Moçambique, na perspectiva de controlar as rotas do comércio do ouro que outrora era detido pelos árabo-suailis. É evidente que, devido à importância que a Ilha representava no cenário económico mundial, sobretudo na nova rota para a Índia, a edificação de uma nova fortificação tornara-se necessária.

Foi por essa razão que, entre 1545 e 1547, se iniciou a construção da Fortaleza de São Sebastião, a qual constitui, porventura, uma das maiores atracções turísticas. Inicialmente, serviu de quartel-general dos portugueses estabelecidos na costa oriental africana até à edificação da Capitania que viria a servir para o exercício da actividade económica e administrativa. Foi construída em forma de quadrado, cercada por grossas muralhas de pedra e quatro baluartes.


Imagem 5: A Capela de Nossa Senhora do Baluarte

Na Fortaleza encontra-se a Capela de Nossa Senhora do Baluarte, A capela Nossa Senhora de Baluarte foi construída em 1522, a mando do Dom Pedro de Castro, quando sua tribulação passou o Inverno na Ilha. Está anexa a Fortaleza São Sebastião. É uma das edificações mais antigas da Ilha de Moçambique e, segundo as fontes, é a primeira igreja construída em África pelos Portugueses. Antes da construção da fortaleza, ela serviu de defesa da Ilha. Ela só é acessível pelo interior da mesma fortaleza, afirmou o orador/guia.

No seu interior, encontram-se túmulos de São Sebastião de Morais, Sacerdote português, primeiro Bispo do Japão, falecido em 1588, e, na parte direita do altar, o do Dom António de Castro, falecido em 1557.

E por fim serviu-se almoço aos participantes da excursão e retorno ao ponto de encontro, terminando assim a excursão escolar na ilha de Moçambique. Acredita-se que esta experiência proporcionou um aprendizado enriquecedor e momentos de diversão para nossos alunos.

Em anexo, o Programa e a lista dos alunos participantes da excursão.


 PROGRAMA DE EXCURSÃO ESCOLAR PARA A ILHA DE MOÇAMBIQUE

  

Hora

Actividades

10:30

Partida do local de encontro

12:00

Chegada a Ilha de Moçambique e breve orientação sobre o local

12:30

Visita ao Museu da Ilha de Moçambique

14:00

Passeio pelos centros históricos incluindo a Fortaleza de São Sebastião, Capela da Nossa Senhora do Baluarte 

15:30

Almoço

16:00

Retorno ao ponto de encontro

17:30

Chegada de volta ao local de partida

 

 

*      A excursão foi realizada no dia 11 de Agosto do corrente ano. Estavam Presentes 50 alunos sendo 31 do sexo masculino e 19 feminino, o Director da escola, o chefe da secretaria, 9 Professores e 1 auxiliar da escola com a finalidade de garantir a segurança e o bem-estar dos alunos.


Namitatar, ao 15 de Agosto de 2023

Naide Joaquim Marques Alfredo

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Correio electronico: Naidejoaquimalfredo@gmail.com

Telefone:844231403





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